No ano de 1828 o anti-evolucionista Karl von Baer generalizou as observações em torno da embriologia em leis que possuem o seu nome. Elas continuam a ser as generalizações mais poderosas em torno dos dados. Stephen Jay Gould afirma que elas são "provavelmente as palavras mais importantes na história da embriologia" (Gould, "Ontogeny and Philogeny",1977, página 70).
Estas são as leis de von Baer:
- As características gerais de um largo grupo de animais aparecem no embrião mais cedo que as características mais específicas.
- As características menos generalizadas desenvolvem-se a partir das mais generalizadas, e assim sucessivamente até as mais especializadas.
- O embrião de uma dada espécie, em vez de passar pelas fases de outros animais, afasta-se mais e mais delas.
- Portanto, de um modo fundamental, o embrião de uma forma de vida superior nunca é como o adulto de um forma inferior, mas sim parecido com o seu embrião.
Por exemplo, o embrião dos seres humanos é semelhante ao embrião dos peixes, mas nunca idêntico. À medida que o embrião humano e o embrião do peixe se tornam mais maduros, eles tornam-se totalmente distintos um do outro.
Os desenvolvimentos embrionários parecem, assim, os raios da roda duma bicicleta. Os organismos começam num ponto central e comum, e divergem seguindo caminhos únicos e distintos. Há semelhanças no desenvolvimento, e há alguns caminhos paralelos, mas os embriões tendem a possuir rotas de desenvolvimento únicas e divergentes em relação a outras espécies.
A sequência de von Baer coloca mais problemas para a mitologia evolutiva uma vez que a selecção natural não consegue explicar o padrão do desenvolvimento embrionário. A selecção natural não quer saber se uma característica é generalizada ou específica. Ela não vê atributos portanto não os pode ordenar segundo uma sequência especial.
As duas características dominantes da embriologia - o desenvolvimento radial e a sequência von Baer - não são facilmente explicadas pela mitologia evolutiva.
Devido aos problemas que a ciência da Embriologia colocou à teoria da evolução, os materialistas desenvolveram algumas tentativas para harmonizar a sua teoria com a ciência. A tentativa mais famosa são os fraudulentos gráficos do ateu evolucionista Ernst Haeckel. Essencialmente essa tentativa defende que o desenvolvimento embriológico repete (recapitula) as fases das formas adultas dos ancestrais. Daí o nome pomposo para esta teoria: "Ontogenia recapitula a filogenia".
Numerosos exemplos foram citados e até Darwin caiu no mesmo erro.
Haeckel referiu-se à sua teoria como a "Lei Biogenética", aparentemente como forma de elevar a sua importância e ensombrar von Baer. No entanto, a "Lei" Biogenética nunca chegou a ser uma lei.
Tal como foi dito logo no início deste post, as leis fazem um somatório das observações, e a "lei" de Haeckel alegava sumarizar observações que uniam a ontogenia à ancestralidade. No entanto, a ancestralidade nunca foi observada uma vez que a biosfera não tem uma filogenia identificável. Em vez de usar verdadeiras observações, o ateu evolucionista Haeckel usou de especulação e fraude.
Apesar da teoria da recapitulação estar cientificamente desacreditada, os evolucionistas continuam a dar ênfase à recapitulação e à "lei" biogenética. Eles fazem isto como forma de usar a embriologia como evidência para a evolução. A fraude evolucionista é de tal forma profunda que chegam a alegar que "A lei biogenética não está em disputa; apenas a versão de Haeckel" (Cracraft, Revisão de um livro - por Weinberg - 1984, página 63). Alguns livros de educação escolar referem-se às leis de von Baer como "a lei biogenética" (G.C. Kent, "Comparative Anatomy of the Vertebrates ", 1987, página 18).
Lovtrup reinterpretou as leis de von Baer sob o nome de "recapitulação von Baeriana" (S. Lovtrup, "Darwinism: The Refutation of a Myth", 1987, págin 378). Esta qualificação é um total absurdo uma vez que von Baer nunca deu suporte à recapitulação e as suas leis não podem ser usadas como evidência para recapitulação uma vez que não identificam ancestrais nem descendentes.
Conclusão:
Semelhantemente, a selecção natural não pode explicar o padrão de desenvolvimento embrionário, o que suporta a tese da origem Sobrenatural das formas de vida (mensagem não naturalista).
A existência de muitas convergências no desenvolvimento destrói as tentativas de se construir uma filogenia. Isto suporta a tese da origem Sobrenatural.
Os embriões mostram semelhanças com outros embriões e não com as formas adultas desses embriões, como erradamente pensava Haeckel. Isto também é evidência contra a evolução.
Em resumo, podemos dizer que a embriologia, tal como as outras áreas científicas, recusa-se a confirmar a mitologia evolutiva.
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