"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre,
tal é a lei"
Blog dos Espíritas - 27.12.2009
nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores,
e a doutrinas de demónios"
1 Timóteo 4:1
A eminente chegada do avançado Alan Kardec para o Benfica suscitou um interesse pelas origens do seu nome, visto que o mesmo não tem raízes na língua portuguesa.
O que se pode saber é que o nome provém de um homem que, segundo a Wikipédia, "notabilizou-se como o codificador do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita".
A proliferação de "doutrinas dos demónios" é algo que Deus já nos tinha avisado na Sua Palavra (1 Tim 4:1), mas mesmo assim foi importante saber o que é que os espíritas realmente acreditam.
Obviamente que não seria de esperar muita divergência em relação aos fundamentos básicos dos outras seitas e cultos não-cristãos, mas mesmo assim um conhecimento acima do superficial à cerca de outras religiões é sempre útil na altura de expressar uma opinião.
De modo a que o texto não fique de sobremaneira longo, vamos comparar a doutrina do inferno mantida pelos espíritas à luz da Palavra de Deus.
A Bíblia é a Autoridade Suprema no que toca a assuntos do mundo espiritual, e como os espíritas afirmam que o "Espiritismo pauta-se principalmente no Novo Testamento, tirando daí ensinos que podem nos explicar o sentido da vida e direcionar os nossos comportamentos", assume-se que eles aceitem o que o Novo Testamento como Autoritário.
De modo geral, e de acordo com aquilo que se pode ver e ler na literatura das seitas e cultos não-cristãos, a forma mais rápida de se identificar uma é ver o que ele dizem sobre o inferno. As seitas raramente (ou nunca) possuem uma doutrina Bíblica sobre a realidade do inferno.
De uma forma ou doutra, elas ou negam totalmente a sua existência (como o ateísmo), ou redefinem o que o inferno é. Isto não é de estranhar porque as religiões com origens puramente humanas (ou demoníacas) são baseadas nas "boas obras" como forma de salvação (auto sotéricas).
Elas não aceitam que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom 3:23) e nem que "todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós caímos, como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam" (Isaías 64:6), mas sim que o homem, por ser essencialmente bom (segundo as suas doutrinas) pode melhorar através dos tempos.
É difícil não ver aqui uma leve aceitação da cosmovisão evolutiva (melhoria através do tempo).
Vamos ver então o que os espíritas acreditam em relação ao inferno:
"O inferno nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem a temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros." (Fonte)O inferno não é, obviamente, o "reflexo de nós mesmos", mas um um lugar real de sofrimento eterno:
Então dirá, também, aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos - Mateus 25:41Este lugar não foi criado para o ser humano, mas todos aqueles que morrem no seu pecado irão ser lançados lá. A doutrina espírita leva os seus fiéis a acreditar que o inferno ou é construção humana, ou que não existe.
"O inferno, a rigor, é obra nossa, genuinamente nossa." (Fonte)O inferno não é obra nossa, mas sim criação de Deus para os anjos caídos (Mateus 25:41).
"Não há céu nem inferno conforme pintam as religiões tradicionais." (Fonte)Não se entende o que quer dizer "religiões tradicionais" mas quase de certeza que o que está em vista são o céu e inferno descritos pela Palavra de Deus. O que esta citação espírita está efectivamente a dizer é que o Novo Testamento, que eles afirmam seguir, está errado na sua descrição de céu e o inferno.
"Nas mais expressivas lições de Jesus, não existem, propriamente, as condenações implícitas ao sofrimento eterno, como quiseram os inventores de um inferno mitológico." (Fonte)Infelizmente para os espíritas (especialmente para aqueles que já morreram) o Senhor Jesus Cristo de facto falou num inferno como sendo lugar de castigo eterno:
"Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?" - Mateus 23:33Conclusão:"E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga" - Marcos 9:43
A total (ou parcial) negação da doutrina Bíblica do inferno é elucidativa à cerca dos "espíritos" com quem os espíritas afirmam comunicar.
Para além da total perversão do Novo Testamento em relação às Palavras DO Senhor Jesus Cristo, os espíritas deturpam outras doutrinas Bíblicas como a proibição de tentar comunicar com os "mortos", a leitura descontextualizada da Bíblia Hebraica, a ignorância relativa à natureza dos demónios, e, como isso não fosse suficientemente mau, eles aparentam subscrever a doutrina da reencarnação (refutada por Hebreus 9:27 e pelo Sacrifício do Senhor Jesus Cristo).
Allan Kardec "enganou e foi enganado" (2 Tim 3:13) por aqueles espíritos em quem ele tinha depositado a sua fé. Já é tarde demais para ele, mas se ainda és uma das pessoas envolvidas nessa religião, ouve as Palavras do Criador:
Mas, quanto aos tímidos, e aos descrentes, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos devassos, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. - Rev 21:8Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. - Rev 22:15
1 comentários:
"Aos homens está ordenado morrerem uma vez,vindo, depois disso, o juízo"Hebreus 9:27
A partir disso, eu afirmo que se trata de um livro do velho testamento. Quando Jesus veio a terra ele modificou as leis de Moisés e foi considerado como errado, tanto que morreu. Há muitas contradições na Bíblia. Velho testamento: ignorancia; novo t: luz. Só verificar o que digo, prova da reencarnação: Mt 17:9-13.
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