Comentário às respostas que o Ludwig deu neste post.
«Graças a Deus, tu não vives de acordo com as ramificações da teoria da evolução, e como tal, não creio que sejas neo-nazi ou genocida.»Como é que tu medes quem sente mais ou quem sente menos? Tens forma de quantificar a dôr (física ou emocional?)Eu parto do princípio que todos os animais merecem consideração em proporção à sua capacidade para sentir."
Segundo, acho muito suspeito que se confira mais consideração só porque esta ou aquela forma de vida tenha mais capacidade de "sentir".
Não exijo que nenhum tenha sido criado por um deus antes de ter consideração por ele.A ramificação disto é que amanhã podes usar OUTRO critério como forma de conferires dignidade aos outros.
Hoje usas a "dôr", mas quem sabe o que vais usar amanhã? Talvez uses a côr dos olhos, ou a altura, ou o hálito. Com os seres humanos nunca se sabe.
Repito o que disse: rejeitanto a definição do Criador sobre quem é humano ou quem não é, ficámos à deriva sobre esse assunto. A consequência desta posição é que pessoas como o ateu Stalin podem decidir que esta ou aquela pessoa não é humana, ou o evolucionista Hitler pode decidir que esta ou aquela pessoa não é bem humana, mas sim um ser inferior.
Felizmente, a maioria dos evolucionistas não vive de acordo com as ramificações da sua teoria.
Penso que o problema que tu vês não é com o facto da evolução mas com o teu juízo de valor que só merece consideração quem foi criado à imagem fictícia do teu deus. Isso sim, dá muitos problemasSó merece consideração e qualificação de "humano" quem o Criador diz que é humano.
Contrariamente ao que os espanhóis estão a fazer, por mais que se dêem "direitos humanos" aos símios, eles não vão ser humanos. Pergunto-me se eles vão chamar a polícia se dois macacos se envolverem à porrada.
Com a evolução, cada um decide quem é humano. Tu usas o critério da dôr, mas outro evolucionista pode usar a côr do cabelo, ou afiliação clubística, ou outra coisa qualquer.
Sem Deus, ficámos à mercê das opiniões humanas sobre quem é e quem não é humano. Consequências? Gulags, Treblinka, etc, etc.
"Penso que se tirasses o naríz da tua bíblia e olhasses em volta verias que essa tua atitude de cumplicidade passiva para com atrocidades, mesmo que imaginárias, é terrivelmente imoral e um dos grandes problemas da religião""Imoral" segundo a moralidade de quem? A tua moral? Mas quem disse que a tua moral se aplica a mim?
«Eu também não "proponho" [torturar pessoas para toda a eternidade], mas como não fui eu que fiz o universo, a minha opinião é irrelevante. Quem fêz o universo é que estabelece os parâmetros.»Ah, a velha questão do inferno continua a deixar os ateus desconfortáveis. Ainda bem, porque é um assunto da maior seriedade. Aliás, quem me dera que os cristãos estivessem mais desconfortáveis em relação a esse assunto.
Repito o que disse: eu não me alegro quando sei que há pessoas a sofrer torturas inimagináveis no inferno pelo facto de terem rejeitado todo o conhecimento que Deus lhes deu. No entanto, aquilo que eu "sinto" é absolutamente irrelevante porque o universo não é meu. Quem fêz o universo é Quem decide como é que ele deve operar.
Se as pessoas vão parar ao inferno não é porque Deus não é Bom, mas sim porque essas pessoas rejeitaram as evidências que Deus lhes deu.
Portanto, em vez de apontares o dedo à moral alheia por ela acreditar em justiça Divina, se calhar deverias virar o dedo 180º graus, e apontar noutra direcção.
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