Num dos comentários do post "Saber que não existe." o Ska afirmou o seguinte:
Espectacular mats. Conseguiste não responder à parte em que se pergunta que se deus é bom e omnipotente, porque é que há leucemia infantil?Mas essa pergunta assume que há algo de mal com isso. O meu comentário foi dirigido precisamente a essa presuposição subentendida.
O que o ateu primeiro tem que explicar é porque é que ele assume que isso é mau.
Seguidamente, o ateu tem que explicar se isso é absolutamente mau, ou se é apenas uma opinião pessoal. Se é um mal absoluto, o ateu tem que explicar como é que é possível que num mundo onde Deus não existe possam existir concepções de mal absolutas (quem é que decide o que é absolutamente mau?).
Se é apenas uma opinião pessoal, então isso não é um problema para o cristão.
Portanto, primeiro explica o que é subentendido.
Conclusão:
O propósito disto é só para se vêr que, se Deus não existe, a moralidade é subjectiva e pessoal, relativa, etc, etc. O que isto implica é que, se Deus não existe, a moral que a Bíblia segue é tão válida como a tua.
Daí infere-se que o ateu não tem base para atacar a moralidade da Bíblia.
Como tal o "problema" da leucemia infantil não é problema nenhum, se Deus não existe.
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