Consequentemente, a isolação das classes é invariavelmente absoluta e as transições para um traço característico [que nunca ocorreu] são normalmente abruptas e o fenómeno da descontinuidade encontra-se através de todo o reino dos seres vivos.
Mesmo se um certo número de espécies fossem reconhecidas pela biologia como intermédias, possuindo sistema de órgãos perfeitamente transicional no sentido requerido pela teoria da evolução, isto não seria suficiente para validar o modelo evolutivo da natureza.
Para refutar a tipologia e validar de um modo seguro as alegações evolutiva, seriam necessárias centenas ou mesmo milhares de diferentes espécies, todas intermédias em termos da sua biologia geral, fisiologia e anatomia dos seu sistema de órgãos.
De acordo com alguns evolucionistas, as bases filosóficas e ideológicas por trás do modelo tipológico (Criação Bíblica) podem ser alegações metafísicas descabidas, mas a verdade é que o padrão da biodiversidade ajusta-se de um modo perfeito com o modelo tipológico.
Devido a isto, é fácil de entender a resistência que Cuvier e Agassiz ofereceram às teorias evolutivas dos seus tempos. Aquilo que eles observavam no padrão da natureza estava de acordo com a sua interpretação anti-evolutiva dos dados.
A rejeição da evolução por parte dos grandes biólogos do século 19 não foi um recuar perante os dados empíricos; eles apenas e só não viam qualquer tipo de evidência para a ordem sequencial do padrão da natureza - e isto eles consideravam essencial antes de alguém sugerir o conceito da evolução orgânica a partir dos factos da biologia.
Nesta história toda, se havia alguém que rejeitava os dados, esse alguém era Darwin - o mesmo que admitiu não ter qualquer tipo de evidência empírica sólida para qualquer tipo de transformação evolutiva que ele postulava terem acontecido no passado.
Foi Darwin, o evolucionista, que admitiu numa carta a Asa Gray que "a imaginação tem que preencher as enormes falhas". (Darwin, C. (1858) numa carta a Asa Gray, 5 de Setembro de 1857, Zoologists, 16; 6297-99, ver p6299).
0 comentários:
Enviar um comentário
Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.