sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Engenheiros esforçam-se para imitar o não-existente design do mundo animal

Isaías 37:16
Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os querubins; Tu és o Deus, Tu somente, de todos os reinos da terra; Tu fizeste os céus e a terra.

Os engenheiros sentem grande satisfação quando as suas criações conseguem imitar algumas das capacidades dos animais. O que é que isto nos diz acerca do design presente nos ditos animais?

  1. O primeiro beija flor robô foi revelado pelo pesquisador japonês Hiroshi Liu (Universidade Chiba) num boletim de imprensa publicado na PhysOrg. O engenho, do tamanho duma mão, bate as asas 30 vezes por segundo e pode manobrar-se para cima, baixo, esquerda ou direita.

    Os seus pesquisadores, que investiram o equivalente a $2.1 milhões de dólares no seu desenvolvimento, esperam poder usá-lo na localização de vítimas retidas em edifícios ou na localização de criminosos.

    É manifesto que ele consideram a natureza inspiradora. O Dr Liu afirmou:

    Primeiramente nós temos que aprender acerca do eficiente mecanismo presente nas formas de vida naturais; para além disso, nós queremos eventualmente construir algo que vá para além daquilo que se encontra na natureza.
    A ave verdadeira possui capacidades superiores, como por exemplo, a capacidade de planar e o seu sistema de visão. Os engenheiros do robô esperam poder imitar as habilidades voadoras e adicionar uma câmara nos próximos 15 meses. Se eles conseguirem que o pequeno robô ponha ovos e dê à luz pequenos robôs, então eles estarão no bom caminho.

  2. Nojo é o que muitos sentem em relação às baratas, mas os criadores de robôs admiram-nas. De acordo com a Science Daily, numa tentativa de imitar as suas habilidades, pesquisadores na Oregon State University estão a retirar "bioinspiração" a partir das baratas. John Schmitt, professor de engenharia mecânica na OSU, afirmou:
    A barata é impressionante. Ela pode correr aceleradamente, curvar num curto espaço, movimentar-se facilmente sobre terrenos ásperos e reagir a perturbações mais rapidamente do que o tempo de reacção dos impulsos nervosos. (...) As baratas nem precisam que pensar em correr - usando acção muscular que é instintiva, e não dependente de controlo reflexivo, elas apenas fazem-no.
    No entanto, alguma coisa deve estar a controlar a coordenação das suas seis pernas. O que quer que seja, os engenheiros robóticos gostariam de imitar esse seu "truque".

    Ainda relativo às capacidades motoras da barata, Schmitt acrescentou:

    A barata não pensa muito em como correr; ela apenas corre. Durante a sua corrida, ela apenas perde 20% da sua velocidade quando passa por cima de blocos 3 vezes mais altas que a sua cintura. Não só isto é impressionante, como também um indicador de que a sua estabilidade tem a ver com a forma como eles estão construídas e não com a forma como elas reagem.

Qual é a importância disto?

Robôs construídos com estes princípios de design podem ser usados para se aventurarem em lugares perigosos, explorar o planeta Marte, executar reconhecimento aéreo e muitas outras coisas. Estas tecnologias de controlo podem também ser usadas com sucesso em dispositivos prostéticos e outros materiais.

A imitação não será uma forma de homenagem?

Ao financiarem empreendimentos que visam imitar as capacidades dos animais (e ao criarem departamentos baseados na "bioinspiração") os cientistas e os engenheiros estão tacitamente a admitir que as técnicas de design presentes no mundo vivo são de tal superior qualidade que merecem ser "homenageados" com uma imitação.

Em todas as notícias em torno da biomimética que são reportadas pelos órgãos científicos, os pesquisadores geralmente expressam admiração por aquilo que as plantas e os animais são capazes de fazer. Quantas vezes vemos os cientistas a dizer "Que design tão descuidado. Nós humanos podemos fazer melhor!"? Tirando "cientistas" que aparentemente não percebem muito de mecânica e engenharia (Richard Dawkins e os seus discípulos), os cientistas normalmente estão com um humilde espírito de reverência em relação a forma "fácil" como a "natureza" executa funções difíceis.

As referências à teoria da evolução são geralmente curtas e idióticas do tipo "soluções inteligentes que emergiram durante o curso da evolução". Estas declarações nada acrescentam em relação ao conhecimento do dito animal, mas servem o propósito fulcral da teoria da evolução: negar a Deus a Glória que Lhe pertence.

Conclusão:

Nada como a imitação para nos ensinar a dificuldade de uma tarefa. Um crítico de música pode não gostar de uma certa performance musical, mas se for desafiado a fazer uma semelhante, ele vai-se aperceber da dificuldade. Um treinador de bancada pode criticar este ou aquele jogador por ter falhado um golo quando se encontrava completamente isolado (atenção Nuno Gomes!), mas provavelmente o dito "treinador" não aguentaria 5 minutos de um jogo de futebol. É mais fácil criticar a comida do que cozinhá-la.

A Biomimética proporciona o aparecimento de uma nova legião de proponentes do Design Inteligente ao colocá-los num laboratório e a desafiá-los a construir sistemas remotamente semelhantes.

Vendo bem as coisas, isto pode ser uma excelente terapia para os crentes ateus: colocá-los num laboratório e desafiá-los a construir vida biológica a partir do barro.

Boa sorte, ateus!

Salmo 77:14
Tu és o Deus que fazes maravilhas: Tu fizeste notória a Tua força entre os povos


Modificado a partir do original.

1 comentários:

Meu, teu blog é ótimo, profundamente esclarecedor! Até hoje eu não conhecia ninguém que pensa como você, mesmo já tendo oucido falar... fico surpreso em saber que isso ainda existe mesmo.

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