Há vinte anos atrás John Horgan, escrevendo para o Scientific American, queria publicar um artigo com o título:
“Pssst! Não Digam Nada aos Criacionistas, mas os Cientistas Não Sabem como é que a Vida Começou”O editor da altura não gostou do título e alterou-o. No entanto, Horgan esperou 20 anos e agora que o editor que não aprovou o seu título já não se encontra por lá, Horgan reutilizou o título para um artigo que ele escreveu em Fevereiro de 2001, duas décadas após a primeira tentativa.
O facto de Horgan poder acertadamente dizer que a comunidade científica não fazia ideia nenhuma há 20 anos como a vida tinha iniciado, e a situação se manter após duas décadas de pesquisa intensas, revela-nos muito sobre a mitologia da teoria da evolução e os cenários naturalistas para a origem da vida.
O motivo pelo qual os "cientistas não sabem como a vida teve início" é devido ao facto daqueles a quem Horgan identifica como "cientistas" eliminaram à priori a única opção viável para a origem da vida.
O que Horgan quer realmente dizer é que os cientistas que acreditam na teoria da evolução não conseguem fornecer qualquer cenário naturalista cientificamente sólido que explique o que torna a vida possível. Horgan erradamente equivale "cientistas" com "cientistas evolucionistas".
A verdade é que milhares de cientistas por todo o mundo sabem exactamente como a vida começou: Deus criou-a durante os seis dias da Semana da Criação. De facto, sites Cristãos como a Apologetics Press possuem vários cientistas qualificados que estudaram as evidências e sabem como a vida começou.
O dilema em que se encontram os "cientistas" evolucionistas surge devido à crença de que, segundo a evolução, a vida ter surgido espontaneamente a partir de químicos sem vida - e não há justificação naturalista para isto. Para defender a posição de que os "cientistas" não possuem a mínima pista, Horgan explicou que a ideia das moléculas de ADN formarem-se espontaneamente possui vários problemas:
O ADN não consegue fazer cópias de si mesmo, nem fazer proteínas catalíticas, sem a ajuda de proteínas catalíticas conhecidas por enzimas.Horgan ressalvou então que os cientistas que estudam a origem da vida postularam que o RNA pode ser a resposta para para o início da vida. No entanto ele concluiu:Isto transformou a origem da vida num clássico dilema ovo-ou-galinha: o que veio primeiro: proteínas ou o ADN?
O mundo RNA é tão insatisfatório que alguns cientistas frustrados estão a propôr especulações bem absurdas.(Sim, porque propôr que a vida criou-se a si mesma não é absurdo!)
As ideias absurdas a que Horgan se refere são noções tais como a vida ter sido largada na Terra por extra-terrestres, ou a mesma ter-se originado a partir de micróbios provenientes do espaço que se "plantaram" na Terra.
Horgan correctamente observou que tais cenários só mudam o problema da origem da vida para o espaço. Se a vida não começou na Terra, como é que começou no espaço?
No seu parágrafo final, Horgan escreveu:
Sem dúvida que os criacionistas estão alegres com o facto das pesquisas em torno da origem da vida terem chegado a um impasse....mas eles não tem razões para estar.Horgan está correcto quando afirma que os cientistas (leia-se "cientistas evolucionistas") não fazem ideia nenhuma da forma como a vida começou. Ele está errado, no entanto, quando insiste que a ignorância evolutiva sobre a origem da vida está ao mesmo nível da alegada "ignorância" em torno das "origens" do Criador.As suas explicações sofrem da mesma falha: Quem criou o Criador Divino? Pelo menos os cientistas estão a levar a cabo um esforço honesto para resolver o mistério em vez de culparem Deus por tudo.
As pesquisas em torno da origem da vida não mostram apenas que os cenários naturalistas são improváveis; elas mostram que são sim impossíveis - a vida não se pode gerar espontaneamente a partir de químicos sem vida.
Dada esta situação, a única ideia verdadeiramente "científica" seria seguir as evidências onde quer que elas nos levem: para Um Criador Sobrenatural e Infinitamente Inteligente.
Anthony Flew, que durante décadas foi o líder filosófico do mundo ateu, chegou a essa conclusão:
A única explicação satisfatória para a origem da vida com um fim, e auto-replicante tal como vêmos na Terra é Uma Mente Infinitamente Inteligente.
REFERENCIAS:
- Flew, Antony and Roy Varghese (2007), There Is No God: How the World’s Most Notorious Atheist Changed His Mind (New York: HarperOne).
- Horgan, John (2011), “Pssst! Don’t Tell the Creationists, but Scientists Don’t Have a Clue How Life Began,” Scientific American, http://www.scientificamerican.
com/blog/post.cfm?id=pssst- .dont-tell-the-creationists-bu- 2011-02-28
0 comentários:
Enviar um comentário
Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.