domingo, julho 10, 2011

A ciência ideal é inferior à Revelação ideal

Se alguém quer comparar a relativa eficiência da ciência com a Revelação, primeiro é preciso saber se estão a comparar as coisas certas:
Uma das grandes forças da ciência é que ela é auto-correctora. O astrofísico [ateu] Carl Sagan disse:

"Há muitas hipóteses na ciência que estão erradas. Mas não há problemas: isto é o início do processo para se descobrir a verdade. A ciência é empreendimento auto-corrector."

Seria bom se as coisas fossem assim tão simples. Os cientistas podem orgulhosamente apontar instâncias onde de facto houve auto-correcção, mas a ciência não é como o iPhone: não se auto-corrige instantaneamente.

Tal como a miríade de controvérsias dos últimos meses mostraram, a ciência corrige os seus erros de uma forma mais lenta . . . . e com mais dificuldade do que as palavras de Sagan demonstram.

E porquê? A resposta mais simples é a de que é preciso tempo para rever o trabalho dos outros cientistas e replicar as experiências. Os cientistas são pessoas ocupadas - buscando financiamento e a posição de catedráticos. Como resultado, os artigos que atraem críticas duras podem mesmo assim escapar ao requerido e cuidadoso escrutínio se se quiserem refutar as conclusões.

Mesmo quando os cientistas replicam as experiências, chegando a descobrir que o resultado original é falso, pode haver grandes dificuldades na publicação das refutações. A razão é surpreendentemente mundana: os editores das revistas cientificas preferem publicar trabalhos originais e inovadores do que replicações cuidadosas.

Por outras palavras, a ciência real é bastante diferente da ciência idealizada. Isto não só não é surpreendente como levanta alguns pontos importantes.

Se vamos comparar a ciência com a Revelação, nós temos que comparar teoria com a teoria, bem como a práctica com a práctica. A imaginada superioridade da ciência é fundamentada na sua suposta natureza auto-correctora. Mas ciência que nunca é replicada nunca se irá corrigir, portanto a ciência na práctica não pode ser justificada com a sua não-existente auto-correcção.

Além disso, enquanto nós apelarmos para a não existente característica auto-correctora, nós vamos estar a apelar para a ciência idealizada. Se é assim, então também temos que comparar a Revelação ideal em teoria.

Dado isto, uma directa linha de informação com o Criador do universo é bem superior a mera repetição de experiências científicas; neste caso, o apelo literal à legítima Autoridade Divina não é uma falácia lógica. Segundo o ponto de vista platónico, é bastante claro que a ciência ideal é inferior a Revelação ideal.

Repito: ciência ideal é a capacidade de se auto-corrigir enquanto que a Revelação Ideal é a informação que tu obtens do Deus Verdadeiro.

A questão que sobra é saber se a ciência real e tal como é practicada - sem auto-correcção - é superior às versões defeituosas da Revelação que são praticadas (islão, budismo, hinduísmo, etc), chegando ao ponto de impossibilitar a distinção entre o genuíno e o falso entre as várias concepções de Revelação.

Fonte


Resumindo: Verdadeira Revelação (aquilo que Deus realmente disse) é sempre superior à verdadeira ciência (a capacidade de auto-correcção) porque Deus, devido à Sua Natureza, é Uma Fonte de informação Perfeita.

Portanto, se tu és um Cristão que aceita a Palavra de Deus como Revelação Perfeita, a forma certa de pensar é interpretar as imaginações do homem à luz do que Deus disse, e não o contrário.

É a Bíblia que determina o que é verdadeira ciência e não a ciência que determina se a Bíblia está certa ou não. Fazer o contrário é dar mais autoridade às opiniões do homem em detrimento da Sabedoria infinita de Deus.

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