De acordo com o modelo tipológico, os membros de cada tipo são simplesmente variações do tema fundamental e os mesmos são essencialmente invariantes e imutáveis. Devido a isto, o conceito da TB está diametricamente oposto e é totalmente irreconciliável com a erradamente chamada de "macroevolução"ou a Teoria Generalizada da Evolução proposta por Charles Darwin.
O modelo tipológico era o modelo aceite por praticamente todos os grandes biólogos e naturalistas do final do século 18 e princípio do século 19, incluindo os fundadores das disciplinas da Anatomia Comparativa, Taxonomia, e Paleoantropologia. Por exemplo, Louis Agassiz sumarizou do seguinte modo o sentimento dos biólogos da altura no prefácio do seu livro Methods of Studying in Natural History (publicado apenas 4 anos depois do livro de Darwin A Origem das Espécies):
“ | É minha convicção que os naturalistas perseguem uma ilusão na sua busca de alguma gradação material entre as espécies criadas, através da qual todo o Reino Animal pode ter-se derivado através de desenvolvimentos sucessivos a partir de um simples germe ou a partir de um pequeno grupo de germes. ("Evolution a Theory in Crisis, página 94) | ” |
A lista de notáveis aderentes do modelo tipológico inclui nomes como Carolus Linnaeus que é o fundador da taxonomia moderna, e Georges Cuvier, que virtualmente fundou as disciplinas de paleontologia vertebrada e era também um grande proponente do catastrofismo. Richard Owen, que inventou o termo "dinossauro" e criou uma forma sistemática para a classificação de répteis, era também um tipologista tal como o geólogo Charles Lyell, mundiamente conhecido pelo seu livro Principles of Geology.
Relevância?
Contrariamente ao que os indoutrinadores evolutivos possam ter alegado, o modelo tipológico era defendido pelos grandes cientistas do passado não por motivos religiosos mas porque as observações assim os forçavam. De facto, a isolação e a distinção dos diferentes tipos de organismos - e a existência de descontinuidades na natureza - tem sido auto-evidente há milhares de anos.
Ninguém tem dificuldades em ver que um gato e um pombo pertencem a tipos distintos, tal como um esquilo e um crocodilo pertencem a grupos distintos. Ninguém tem dificuldades em reconhecer uma áve, quer seja uma águia, uma avestruz ou um pinguim, ou um felino, quer seja um gato doméstico, um lince ou um tigre.
Não há nenhum mamífero que seja menos ou mais mamífero que outro da mesma classe, e todos os mamíferos possuem as características que se encontram presentes nos outros mamíferos.
O que se passa é que os evolucionistas alegam que, apesar das formas vida estarem totalmente descontinuadas e separadas actualmente, num passado remoto e distante (e este passado vai ficando cada vez mais remoto e mais distante à medida que a ciência revela a exclusividade das características de cada tipo) todas as formas se encontram representadas por um parente comum.
As observações científicas não só refutam esta crença, como confirmam o que Génesis diz: todas as formas de vida reproduzem de acordo com o seu tipo (Génesis 1). Nenhum mamífero surgiu dum não-mamífero, e de certeza absoluta que as áves não surgiram duma não-áve.
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