sábado, setembro 19, 2009

Rebeldia versus inferência para o design

Reparem na foto desta vaca e vejam se há algo de anormal.

Se não me engano, devem ter reparado nas formas curiosas que estão desenhadas na vaca: são uma retratação dos continentes.

Se nos disserem que a vaca nasceu com esse padrão nas costas, nenhum de nós vai acreditar, certo? As probabilidades de tal evento são tão minúsculas que nem vale a pena pensar nisso.

Mas agora reparem no que se passa na mente e principalmente, no coração de um evolucionista:

Ele correctamente vê que o padrão complexo e especificado exposto sobre a vaca não pode ser obra de forças não inteligentes, e como tal ele justificadamente infere que as imagens foram obra de design inteligente. No entanto, a mesma vaca, que é "esmagadoramente" mais complexa e mais especificada que as imagens que ela tem nas costas, é, segundo a teoria dos evolucionistas, o resultado de forças não-inteligentes.

Para se ser um evolucionista consistente (contradição) tem que se postular que provavelmente a vaca nasceu já com o padrão em si. Mas ninguém pensa assim. Há alguma coisa na foto que imediatamente nos faz pensar no Photoshop e alguém a "pintar" a imagem na vaca.

Portanto, os evolucionistas concordam que as imagens foram criadas por alguém, mas eles não concordam que a vaca foi criada por Alguém. O seu compromisso com o naturalismo força-os a rejeitar as evidências que suportem a posição criacionista. Devido a isso, o ateu "não encontra evidências para o Criador". Ele não as encontra, não porque as mesmas não existem, mas sim porque ele não as quer encontrar.

Reparem nesta história contada pelo filósofo cristão Ravi Zacharias:

Um homem acordou de manhã e disse à mulher: "Acho que eu estou morto". Ela olhou para ele com cara estranha, mas pensou que fosse uma brincadeira. Prepararam-se e foram trabalhar.

Contrariamente ao que a mulher pensava, o marido continuou a dizer que ele estava morto. Ela começou a ficar preocupada e como tal levou-o a um psiquiatra. O mesmo rapidamente lhe que ele não poderia estar morto porque os mortos não vertem sangue. O homem não se mostrou convencido, mas o doutor continuou a focar-se neste ponto: mortos não vertem sangue. O homem, aos poucos, começou a ficar convencido.

Quando ele parecia totalmente sobrepujado com esta posição, o doutor pegou num alfinete e espetou-o no dedo do homem. O homem olhou para o seu sangue a jorrar e exclamou: "Oh! Afinal os mortos também vertem sangue!"

Esta é a posição em que se encontra o ateu. Ele já se fechou na prisão ideológica que se chama de naturalismo, e como tal todas as evidências, por mais contra-factuais que elas possam ser, vão sempre suportar a sua fé no naturalismo.

Códigos informáticos não se geram a si mesmos, mas como existem códigos informáticos dentro das formas de vida, então os mesmos devem-se ter gerado a si mesmos. Se não se geraram a si mesmos, então Alguém os gerou, mas como Esse Alguém (Deus) não existe, então os códigos geraram-se a si mesmos.

Por mais longe no passado que nós observemos, os animais sempre se reproduziram de acordo com a sua espécie: gatos deram à luz gatos, cães deram à luz cães e assim sucessivamente.

Isto coloca um problema para o ateu: de onde surgiu o primeiro gato e de onde surgiu o primeiro cão? Não podem ter sido criados porque o ateu "sabe" que Deus não existe. Como tal, ele começa a acreditar que, "se calhar", o gato surgiu daquilo que não era um gato, e "se calhar" o cão surgiu daquilo que não era um cão.

O ateu deliberadamente ignora as observações de forma a poder manter o seu ateísmo intacto, da mesma forma que o homem que se julgava morto ignora as observações de modo a manter a sua crença de que estava morto.

É por essas e por outras que o Dr John Whitcomb, um dos escritores do livro "The Genesis Flood", diz que o uso exclusivo de evidências científicas para transformar um coração rebelde num coração arrependido não funciona.

Conclusão:

O ateu não rejeita a Deus por causa das evidências científicas, e como tal oferecer apenas e só evidências científicas que mostrem que a sua fé em Darwin contradiz as observações não o vai fazer mudar de opinião.

O Único que é Capaz de transformar um coração rebelde num coração ensinável é o Espírito Santo:

Ezequiel 11:19
E lhes darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne;

Ezequiel 18:31
Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel?

Ezequiel 36:26
E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo, e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne.

Como a discussão entre o criacionismo e o evolucionismo é uma questão espiritual, o cristão, se quiser ser eficiente na batalha, tem que forçosamente apelar ao Criador dos espíritos (Hebreus 12:9).

0 comentários:

Enviar um comentário

Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More